einstein (São Paulo). 01/fev/2019;17(1):eAO4477.
Frequência alélica e haplotípica dos antígenos plaquetários e leucocitários humanos em doadores de plaquetas
DOI: 10.31744/einstein_journal/2019AO4477
RESUMO
Objetivo
Descrever as frequências alélicas e haplotípicas de genes dos antígenos leucocitários humanos nos loci -A,- B e dos antígenos plaquetários humanos para os sistemas HPA-1 a 9, 11 e 15.
Métodos
Foram incluídos 867 doadores voluntários, saudáveis, não relacionados, que doaram plaquetas por aférese entre janeiro de 2011 e dezembro de 2014. A genotipagem foi realizada usando microarray BeadChip. A tipificação de resolução intermediária dos antígenos leucocitários humanos loci A e B foi realizada por meio de hibridização com sonda para oligonucleotídeos por sequência específica. Utilizamos análises multivariadas e o antígeno leucocitário humano de nossa população foi comparado com a do programa nacional de doadores de medula óssea norte-americano. Já os resultados dos antígenos plaquetários humanos foram comparados à revisão da literatura e a dados de populações de outros países.
Resultados
Os resultados do haplótipo de antígenos leucocitários humanos são mais parecidos com os dos hispânicos, seguidos dos caucasianos. Igualmente, a amostra de antígenos plaquetários humanos foi mais semelhante às da Argentina, do Rio Grande do Sul e da Itália.
Conclusão
Este foi o primeiro artigo a discutir antígenos plaquetários e leucocitários humanos simultaneamente. Genótipos raros ou associações de anticorpos podem dificultar o manejo clínico do paciente. Um banco de sangue com doadores genotipados permite um melhor resultado e transfusão possíveis. Estas informações podem servir de base para um banco de dados sobre polimorfismos de antígenos plaquetários.
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