einstein (São Paulo). 01/jul/2019;17(4):eGS4282.

Erros de medicação em unidades de pronto atendimento: prontuário eletrônico, barreira eficaz?

Marina , Paula Kiyomi Onaga , Neila Maria Marques , Dafne Braga Diamante , Valéria Pinheiro de , Oscar Fernando Pavão dos , Nelson

DOI: 10.31744/einstein_journal/2019GS4282

RESUMO

Objetivo:

Comparar os erros de medicações de duas unidades de pronto atendimento que possuíam prontuário eletrônico aos de duas unidades que possuíam prontuário convencional manual em uma mesma instituição.

Métodos:

Estudo transversal, retrospectivo, descritivo, que comparou a incidência de erros de medicações e sua classificação, segundo o National Coordinating Council for Medication Error Reporting and Prevention, associado ao uso do prontuário eletrônico e do convencional, em unidades de pronto atendimento de uma mesma instituição por um ano.

Resultados:

Foram observados 88 eventos por milhão de oportunidades nas unidades com prontuário eletrônico e 164 por milhão de oportunidades nas unidades com prontuário convencional. Houve mais erros de medicações nas unidades com prontuário convencional − em 9 das 14 categorias da National Coordinating Council for Medication Error Reporting and Prevention analisadas.

Conclusão:

Com a utilização do prontuário eletrônico, as unidades de pronto atendimento apresentaram menores índices de erros de medicações, contribuindo para melhoria continuada na segurança do paciente.

Erros de medicação em unidades de pronto atendimento: prontuário eletrônico, barreira eficaz?
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