einstein (São Paulo). 20/ago/2019;17(4):eAO4632.

Relação entre sarcopenia e obesidade sarcopênica como preditores de prognóstico em pacientes idosos hospitalizados com infarto agudo do miocárdio

Natália de Moraes , Roberta Maria Lins , Nadja Fernandes da , Cláudia Porto Sabino

DOI: 10.31744/einstein_journal/2019AO4632

RESUMO

Objetivo:

Verificar a relação entre sarcopenia e obesidade sarcopênica como preditores de prognóstico em pacientes idosos com infarto agudo do miocárdio internados.

Métodos:

Estudo transversal envolvendo pacientes idosos com infarto agudo do miocárdio, hospitalizados no período de abril a julho de 2015, em serviço público, no Nordeste brasileiro. A sarcopenia foi determinada por meio das medidas de massa muscular, força muscular e desempenho físico. Foram utilizados os marcadores de risco cardiovascular e de prognóstico, como os valores de troponina e da isoenzima MB da creatinina quinase, classificação do infarto agudo do miocárdio de acordo com a elevação do segmento ST e o escore de risco de trombólise em infarto do miocárdio.

Resultados:

Foram avaliados 99 pacientes, com média de idade de 71,6 (±7,4) anos. Verificou-se prevalência de sarcopenia de 64,6% e 35,4% de obesidade sarcopênica. A sarcopenia foi mais prevalente no sexo masculino (p=0,017), na faixa etária >80 anos (p=0,008). Dentre os marcadores de risco cardiovascular, apenas o escore de risco trombólise em infarto do miocárdio esteve estatisticamente associado à sarcopenia (p=0,002).

Conclusão:

A prevalência da sarcopenia foi elevada e se associou com o escore de risco de trombólise em infarto do miocárdio. A obesidade sarcopênica acometeu cerca de um terço dos pacientes e não se associou a nenhum parâmetro preditor prognóstico.

Relação entre sarcopenia e obesidade sarcopênica como preditores de prognóstico em pacientes idosos hospitalizados com infarto agudo do miocárdio
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