einstein (São Paulo). 01/jan/2011;9(1 Pt 1):52-5.

Pró-calcitonina em pacientes com infecção por influenza A (H1N1) e insuficiência respiratória aguda

Péricles Almeida Delfino , Carla Sakuma de Oliveira , Gerson Luís Bredt , Amaury César , Alisson , Leônidas Gustavo , Luciana Schmidt Cardon de , Marcela Maria , Roberta , Thiago Simões , Marcelo , Anderson Gustavo

DOI: 10.1590/S1679-45082011AO1878

RESUMO

Objetivo:

Verificar os níveis de pró-calcitonina sérica em pacientes com insuficiência respiratória aguda secundária à influenza A (H1N1) admitidos à Unidade de Terapia Intensiva, e comparar esses resultados com valores encontrados em pacientes com sepse e trauma admitidos na mesma unidade.

Métodos:

Análise de prontuários de pacientes infectados com influenza A (H1N1) e insuficiência respiratória aguda admitidos na Unidade de Terapia Intensiva Geral em um período de 60 dias. Os valores de pró-calcitonina sérica e os dados clínicos e laboratoriais foram comparados com todos pacientes admitidos com sepse ou trauma no ano anterior.

Resultados:

Entre os pacientes com influenza A (H1N1) (n = 16), a mediana de pró-calcitonina sérica na admissão foi 0,11 ng/mL, menor do que o grupo de sepse (p < 0,01) e levemente menor do que os com trauma. Embora os valores médios tenham sido baixos, o nível sérico de pró-calcitonina foi um poderoso preditor de mortalidade hospitalar em pacientes com influenza A (H1N1).

Conclusão:

Pacientes com influenza A (H1N1) com insuficiência respiratória aguda grave tiveram baixos níveis de pró-calcitonina à admissão, embora seu nível sérico seja preditor de mortalidade hospitalar. A cinética desse biomarcador poderia ser uma ferramenta útil para o manejo desses pacientes.

Pró-calcitonina em pacientes com infecção por influenza A (H1N1) e insuficiência respiratória aguda
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