einstein (São Paulo). 25/nov/2021;19:eRC6369.

Infecção persistente de longo prazo pelo coronavírus SARS-CoV-2

João Renato Rebello , Ketti Gleyzer de , Roberta , Maira Marranghello , Pedro Henrique Sebe , Rúbia Anita Ferraz , Eliane Rosseto , Ophir

DOI: 10.31744/einstein_journal/2021RC6369

RESUMO

Durante a pandemia da COVID-19, um caso de persistência de longo prazo de infecção por SARS-CoV-2, de 26 de março a 20 de maio de 2020, foi identificado em um hospital privado localizado em São Paulo, SP, Brasil. A positividade de longo prazo para SARS-CoV-2 nos exames de reação em cadeia da polimerase via transcriptase reversa de uma paciente diagnosticada com COVID-19 sugere que parte dos pacientes que se recuperaram podem ser portadores e transmitir o SARS-CoV-2. Esse fato enfatiza a importância da obtenção de pelo menos dois resultados negativos para SARS-CoV-2 no exame de reação em cadeia da polimerase via transcriptase reversa. Os ensaios sorológicos não foram de grande utilidade no caso descrito, uma vez que a paciente apresentava baixos títulos de anticorpos no final do período de acompanhamento. Baixas cargas virais podem não ser detectadas pelos métodos moleculares vigentes, levando a conclusões equivocadas a respeito da eliminação do vírus.

Infecção persistente de longo prazo pelo coronavírus SARS-CoV-2
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