einstein (São Paulo). 01/jan/2014;12(1):27-30.

Implantação do serviço do farmacêutico clínico vertical na profilaxia do tromboembolismo venoso em pacientes clínicos hospitalizados

Celina Setsuko , Cassio Massashi , Micheline da Costa , Fabricia Aparecida de Lima , Andreia Ramos , João Severino da , Fábio Teixeira , Wladimir Mendes Borges , João Carlos de Campos , Claudia Regina

DOI: 10.1590/S1679-45082014AO2526

Objetivo

: Descrever as intervenções do serviço do farmacêutico clínico vertical na prevenção do tromboembolismo venoso.

Métodos

: Estudo prospectivo, feito em hospital privado. Durante 5 meses, de janeiro a maio de 2012, o farmacêutico clínico avaliou os pacientes clínicos internados sem profilaxia para o tromboembolismo venoso. Se o paciente apresentasse critérios para desenvolver o tromboembolismo e não houvesse contraindicações para a profilaxia, o farmacêutico clínico sugeria a inclusão da profilaxia medicamentosa e/ou mecânica para equipe médica. Além disso, também foram feitas sugestões em relação à dose, via de administração, posologia, duplicidade terapêutica e substituição do medicamento profilático.

Resultados

: Foram avaliados 9.000 pacientes internados e feitas 77 intervenções farmacêuticas, houve adesão em 71 casos (92,21%); logo, a não adesão pelo médico ocorreu em 6 casos (7,79%). Em 25 casos houve a inclusão da profilaxia medicamentosa e, em 20 casos, a inclusão da profilaxia mecânica. Os ajustes de dose, via, frequência, duplicidade e substituição somaram 32 casos.

Conclusão

: A implantação do serviço do farmacêutico clínico vertical abrangeu a inclusão da profilaxia para tromboembolismo venoso e a promoção do uso correto de medicamentos no ambiente hospitalar.

Implantação do serviço do farmacêutico clínico vertical na profilaxia do tromboembolismo venoso em pacientes clínicos hospitalizados
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