einstein (São Paulo). 01/jan/2017;15(1):71-6.

Eletroestimulação atenua alterações morfológicas e previne atrofia do músculo tibial cranial desnervado

Cleuber Rodrigo de Souza , Mizael , Idvaldo Aparecido Favaretto , Carlos Henrique Fachin , Thais Caroline Pereira dos , Daniel Ventura , Letícia Rossi , Geraldo Marco Rosa

DOI: 10.1590/S1679-45082017AO3808

RESUMO

Objetivo

Investigar se a estimulação elétrica pela corrente russa é capaz de manter a morfologia do músculo tibial cranial de ratos desnervados experimentalmente.

Métodos

Foram utilizados 36 ratos Wistar, distribuídos em quatro grupos: Grupo Controle Inicial, Grupo Controle Final, Grupo Experimental Desnervado Tratado, Grupo Experimental Desnervado. A eletroestimulação foi realizada com um protocolo de corrente russa aplicada três vezes por semanas, durante 45 dias. Ao final, os animais foram eutanasiados e, em seguida, foram realizadas as análises histológica e morfométrica. Os dados foram submetidos à análise estatística, com nível de significância de p<0,05.

Resultados

Os Grupos Experimental Desnervado e o Grupo Experimental Desnervado Tratado apresentaram área de secção transversal da fibra menor quando comparados ao Grupo Controle Final. Entretanto, constatou-se diferença significativa entre o Grupo Experimental Desnervado e o Grupo Experimental Desnervado Tratado, mostrando que a estimulação elétrica minimizou atrofia muscular. Ainda, observou-se que o Grupo Experimental Desnervado Tratado apresentou resultados semelhantes ao Grupo Controle Inicial.

Conclusão

A estimulação elétrica por meio da corrente russa foi favorável na manutenção da morfologia do músculo tibial cranial desnervado experimentalmente, minimizando a atrofia muscular.

Eletroestimulação atenua alterações morfológicas e previne atrofia do músculo tibial cranial desnervado
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