einstein (São Paulo). 05/mar/2021;19:eAO5565.

Complexidade da farmacoterapia de pacientes com doença arterial coronariana

Marlon Silva , Ronara Camila de Souza , Jéssica Nathália Domingos dos , Maria Gabriela Martins , Bianca Menezes , Adriano Max Moreira

DOI: 10.31744/einstein_journal/2021AO5565

RESUMO

Objetivo:

Determinar os fatores associados à complexidade alta da farmacoterapia em pacientes com doença arterial coronariana.

Métodos:

Realizou-se um estudo transversal em um ambulatório multiprofissional de cardiologia na Atenção Secundária do Sistema Único de Saúde, de onde foram coletadas características sociodemográficas (idade, sexo e escolaridade), clínicas (número de condições de saúde, diagnósticos cardiovasculares e comorbidades) e farmacoterápicas (adesão, polifarmácia e polifarmácia cardiovascular). Essas características foram relacionadas com a complexidade da farmacoterapia, mensurada por meio do Índice de Complexidade da Farmacoterapia. A classificação em complexidade alta da farmacoterapia foi realizada empregando a normatização para idosos e a estratificação para pacientes adultos, sugeridas na literatura.

Resultados:

A complexidade da farmacoterapia total dos 148 pacientes apresentou mediana igual a 17,0 (amplitude interquartílica de 10,5). Na análise univariada, os fatores associados à complexidade alta foram insuficiência cardíaca, diabetes mellitus, hipertensão arterial, cinco ou mais doenças e não adesão. No modelo final, após regressão logística, houve associação estatisticamente significante (p<0,05) com as variáveis diabetes mellitus, hipertensão arterial e não adesão.

Conclusão:

A complexidade alta da farmacoterapia em pacientes com doença arterial coronariana foi associada à presença de diabetes mellitus, hipertensão arterial e relato de não adesão a medicamentos

Complexidade da farmacoterapia de pacientes com doença arterial coronariana
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