einstein (São Paulo). 14/nov/2019;18:eAO4860.

Evolução da relação neutrófilo-linfócito após gastrectomia curativa por câncer gástrico: análise de subgrupos

Daniel José , André Roncon , Marina Alessandra , Marcus Fernando Kodama Pertille , Bruno , Ivan , Ulysses Ribeiro

DOI: 10.31744/einstein_journal/2020AO4860

RESUMO

Objetivo:

Avaliar o impacto da alteração da relação neutrófilo-linfócito após ressecção curativa por câncer gástrico.

Métodos:

Realizou-se análise retrospectiva de pacientes com câncer gástrico submetidos à gastrectomia curativa entre 2009 e 2017. Foi estabelecido valor de corte para a relação neutrófilo-linfócito nos períodos pré e pós-operatório de acordo com a mediana, e quatro subgrupos foram formados (baixo-baixo/baixo-alto/alto-baixo/alto-alto). Dados clínicos e patológicos e de sobrevida foram analisados e relacionados com estes subgrupos.

Resultados:

Foram incluídos no estudo 325 pacientes. Os valores de corte para a relação neutrófilo-linfócito foram 2,14 e 1,8 para os períodos pré e pós-operatório, respectivamente. Em pacientes com estádios I e II, o subgrupo alto-alto apresentou pior sobrevida global (p=0,016) e sobrevida livre de doença (p=0,001). As complicações ocorreram mais em pacientes do subgrupo baixo-alto.

Conclusão:

A relação neutrófilo-linfócito é um marcador de baixo custo, eficiente e reprodutível. A individualização do prognóstico pode ser realizada de acordo com a identificação de subgrupos com maior risco de complicações e pior prognóstico.

Evolução da relação neutrófilo-linfócito após gastrectomia curativa por câncer gástrico: análise de subgrupos
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