einstein (São Paulo). 03/abr/2020;18:eED5720.

Relatório estruturado de tomografia computadorizada de tórax para a pandemia do COVID-19

Hamilton , Eduardo Kaiser Ururahy Nunes , Gustavo Borges da Silva , Rodrigo Bastos Duarte , Elaine , Murilo Marques Almeida , Marcelo Buarque de Gusmão , Roberto Sasdelli , Walther Yoshiharu , Rodrigo Caruso , Gilberto

DOI: 10.31744/einstein_journal/2020ED5720

No final de 2019, um novo coronavírus ( severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 ou SARS-CoV-2) foi identificado como agente etiológico de um surto de pneumonias na cidade de Wuhan, província de Hubei, na China. A disseminação foi rápida, com transmissão de pessoa a pessoa e posterior internacionalização dos casos. A doença passou a ser denominada COVID-19 ( coronavirus disease 2019 ) e logo atingiu outros continentes, com diversos novos surtos relacionados à transmissão comunitária, sendo agora classificada como pandemia.

Percebemos um número crescente de solicitações de tomografia computadorizada (TC) de tórax desde os primeiros registros de casos no Brasil, de modo que, em um futuro próximo, é possível que a capacidade do sistema atualmente instalado para análise e confecção de relatórios tomográficos seja ultrapassada. É fundamental pontuar que o diagnóstico definitivo de COVID-19 é realizado pela reação em cadeia da polimerase em tempo real (RT-PCR) e a TC de tórax normal (negativa) não o exclui. Porém, como o resultado da RT-PCR, pelo menos por ora, tem sido disponibilizado dentro de um prazo mais longo que o relatório da TC, esta passou a assumir papel importante dentro da avaliação global dos pacientes, inclusive por já ter se mostrado bastante sensível, ainda que pouco específica, na detecção dos achados pulmonares mais frequentes na doença.

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Relatório estruturado de tomografia computadorizada de tórax para a pandemia do COVID-19
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