einstein (São Paulo). 01/out/2015;13(4):7-8.
Câncer de próstata: qual a mensagem correta?
DOI: 10.1590/S1679-45082015ED3595
O público em geral e os médicos não especialistas assistem a um debate que, no mínimo, deixa dúvidas sobre como se comportar.
Várias organizações vêm condenando o uso do antígeno prostático específico (PSA) para o diagnóstico precoce do câncer de próstata, baseadas na recomendação da United States Preventive Services Task Force (USPSTF) ,()que condenou o rastreamento dessa neoplasia. Esta declaração baseou-se em um estudo americano, que não mostrou diminuição da sobrevida dos pacientes com câncer de próstata e nem que o uso do PSA aumentou significativamente o diagnóstico desse tumor.() Associado ao número de biópsias prostáticas desnecessárias, pois o PSA tem baixa especificidade, o diagnóstico de tumores indolentes, que não evoluiriam, transformaram o PSA em um grande vilão. O documento de 2012 já produziu uma redução no número de exames solicitados pelos clínicos americanos.()
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