einstein (São Paulo). 23/jan/2020;18:eAO4966.

Síndrome mielodisplásica: validação de ficha de escore multilinhagem por citometria de fluxo

Helena Varela de , Rodolfo Patussi , Laiz Cameirão , Andressa da Costa , Flávia Arandas de , Anderson Marega , Daniela , Eduardo de Carvalho , Márcia Regina , Rodrigo de Souza , Nydia Strachman

DOI: 10.31744/einstein_journal/2020AO4966

RESUMO

Objetivo

Validar ficha de escore multilinhagem correlacionando resultados obtidos de citometria de fluxo, citogenética, citomorfologia e histologia de amostras de pacientes com suspeita de síndrome mielodisplásica ou citopenias a esclarecer.

Métodos

Estudo retrospectivo de análise de dados laboratoriais de 49 pacientes com suspeita clínica de síndrome mielodisplásica ou citopenias a esclarecer realizado entre maio e setembro de 2017. Os critérios de inclusão foram a disponibilidade de resultados de citometria de fluxo e de, pelo menos, outra metodologia, entre morfologia, histologia, ou citogenética. Trinta e oito pacientes foram classificados como diagnosticados com síndromes mielodisplásicas enquanto 11 foram classificados como normais. Os pacientes foram avaliados utilizando sistemas de escore, escore de Ogata e ficha multilinhagem.

Resultados

Comparando as pontuações obtidas no escore de Ogata e na ficha multilinhagem, observou-se que, em quatro casos, o score de Ogata foi zero ou 1 ponto, enquanto, pela ficha multilinhagem, a pontuação foi superior a 3 pontos. Além disso, em 12 casos com escore de Ogata 2, a pontuação pela ficha multilinhagem foi superior a 3.

Conclusão

A ficha multilinhagem demonstrou ser mais eficaz na análise de displasia por avaliar as linhagens eritroide, monocítica, granulocítica e células precursoras, além dos parâmetros avaliados no escore de Ogata.

Síndrome mielodisplásica: validação de ficha de escore multilinhagem por citometria de fluxo
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