einstein (São Paulo). 17/dez/2020;19:eED6110.
Retinopatia diabética: uma neuropatia
DOI: 10.31744/einstein_journal/2021ED6110
Neurodegeneração
A fisiopatologia da retinopatia diabética está relacionada com a apotose de células ganglionares, amácrinas e células de Müller da retina, devido a um acúmulo de glutamato, que leva a um quadro de neurodegeneração e redução da camada de fibras nervosas e células ganglionares.()
A fisiopatologia do acúmulo de glutamato está relacionada com a disfunção da enzima glutamina-sintetase das células de Müller, que reduz sua capacidade de oxidar o glutamato e a retirada reduzida de glutamato retiniano pelas células gliais. O aumento da concentração de glutamato leva à morte celular, devido a um aumento intracelular de cálcio. O diabetes também induz a ativação de células microgliais, localizadas na parte interna da retina, que migram para o espaço sub-retiniano e liberam citocinas que contribuem para a morte celular neuronal.()
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