einstein (São Paulo). 01/jul/2016;14(3):7-9.

O doente de Parkinson no contexto das Políticas Públicas de Saúde no Brasil

Tânia Maria , André Carvalho

DOI: 10.1590/S1679-45082016ED3780

O perfil demográfico no Brasil e no mundo está se modificando. Se, na década de 1950, víamos uma pirâmide representada nos gráficos dos grupos etários, a tendência para 2060 é que veremos praticamente um retângulo.() O que significa que estamos envelhecendo, e os indivíduos com mais de 60 anos no Brasil representarão cerca de 33,7% de toda a população.() Um número alarmante para toda a sociedade e, principalmente, para os gestores de saúde pública, que precisam de novas estratégias para suportar o impacto que isto acarretará para todos.

O conhecimento detalhado dos aspectos demográficos, sociais, culturais, econômicos, de saúde, entre tantos outros, quando se fala de determinados segmentos populacionais, como é o caso dos idosos, se faz necessário. Eles adquirem representatividade nas sociedades, e isto deve ser traduzido como o alicerce principal para o estabelecimento de políticas voltadas para atender às demandas desses contingentes, independentemente de estarem tais políticas vinculadas às esferas públicas ou privadas,() pois envelhecer diz respeito à toda a sociedade, e não deve haver discriminação de tal população.

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O doente de Parkinson no contexto das Políticas Públicas de Saúde no Brasil
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