einstein (São Paulo). 15/dez/2021;19:eCE6911.

Impacto potencial da COVID-19 e do diabetes na degeneração do disco intervertebral

Luciano Rodrigo , Silvana Kertzer

DOI: 10.31744/einstein_journal/2021CE6911

Prezado Editor,

Grande parte da população mundial foi infectada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2), agente causador da doença pelo coronavírus 2019 (COVID-19).( )Embora a maioria dos indivíduos infectados pelo SARS-CoV-2 tivesse sido assintomática ou apresentasse sintomas leves, alguns deles foram gravemente afetados. Os sintomas mais comuns da COVID-19 incluem febre, tosse, pneumonia, dispneia e lesão pulmonar aguda. Embora os sintomas respiratórios sejam os mais frequentes, alterações extrapulmonares, incluindo distúrbios de coagulação, lesão cardíaca, insuficiência renal e distúrbios metabólicos, também podem ocorrer na COVID-19 grave. Além disso, a infecção por SARS-CoV-2 induz a uma reação exagerada do sistema imunológico, com altos níveis de citocinas inflamatórias, quimiocinas e radicais livres, que causam lesões graves nos pulmões e em outros órgãos.( , )A produção descontrolada de citocinas pró-inflamatórias induzida pelo SARS-CoV-2 é chamada de tempestade de citocinas, um estado hiperimune em pacientes com doença grave.

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Impacto potencial da COVID-19 e do diabetes na degeneração do disco intervertebral
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