einstein (São Paulo). 17/dez/2020;19:eED6037.
Desembalando a caixa preta
DOI: 10.31744/einstein_journal/2021ED6037
Na atualidade, existem grandes bancos de dados (Big Data) de prontuários eletrônicos e imagens digitais, que permitem o reconhecimento de padrões em grandes volumes de informações em curto período de tempo, contribuindo para a criação de uma Medicina personalizada com o auxílio da inteligência artificial.(,)
Os algoritmos utilizados nos programas de diagnóstico médico são formados por uma rede neural profunda, que consiste em diversas camadas que se assemelham aos processos biológicos do córtex humano, no qual cada neurônio responde a um estímulo específico para uma região dentro de uma imagem, semelhante à forma como o neurônio cerebral responderia aos estímulos visuais, que ativariam um região específica do espaço visual. A rede neural aprende sozinha, conferindo valores a esses filtros, embora os parâmetros específicos, como número de filtros, tamanho do filtro, arquitetura de rede, ainda precisem ser definidos antes da fase de treinamento.
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