einstein (São Paulo). 01/abr/2015;13(2):IX-XI.

Litíase urinária: a busca do ponto de equilíbrio

Fernando

DOI: 10.1590/S1679-45082015ED3312

A litíase urinária faz parte das enfermidades que tiveram grande revolução em sua forma de tratamento nas últimas décadas. Os avanços tecnológicos para o diagnóstico (com a ultrassonografia e a tomografia) e o tratamento intervencionista da calculose urinária observados nas décadas de 1980 e 1990 foram marcantes. Neste século, pudemos observar o aprimoramento das técnicas e um refinamento das indicações. Atualmente, o tratamento dos cálculos urinários é realizado quase que exclusivamente por procedimentos minimamente invasivos, com baixíssimos índices de complicações graves.

No entanto, o fato de termos à disposição procedimentos pouco invasivos não significa que estes devam ser utilizados sem critérios. Apesar de a talha vesical, que todo médico compromete-se em não realizar (no juramento hipocrático), fazer parte de um passado remoto, tendo sido eficientemente substituída por procedimentos pouco invasivos, o princípio “primum non nocere” [primeiro não causar danos] persiste como uma máxima da profissão médica. E, nesse sentido, devem-se indicar precisamente as intervenções mais adequadas para cada situação. Nesse contexto, algumas situações são extremamente corriqueiras, como as que se seguem.

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Litíase urinária: a busca do ponto de equilíbrio
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